segunda-feira, 2 de março de 2009


A chave

Só voce ostenta o segredo do meu pecado
Pois dorme em mim a docilidade de meu algoz..
Na cripta repousa os misterios de um anjo
Que lapidou em marmore os verdes dos olhos seus
em mim...

Uma criança passeia no sereno da madrugada
Rindo no silencio para a brisa a sonata que ouviu
Pequenas falenas perdidas, nas sombras da luz

Ah...segredos infindáveis!!Ah,querelas de pequenas
matizes,
que transitam em meus pensamentos
de infinitos paralelos...

Pois vivo um deboche ousado...de cruel soluçao
Tens a chave que me liberta...e a ti condenas...
Tenho o segredo da sua paz e o destino
do meu tormento...

Vivo em ti cada momento em que respiro...
nuvens de branda chuva e de um arco-iris de luz
brisa de castanhas saudade...quando contemplam
o verde doce dos olhos seus...

Prisma Shaw

Um comentário:

  1. O que gosto em seus poemas, principalmente no "A Chave", é o clima fantástico, enigmático, assombrado e no mesmo momento terno e sereno.

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